quarta-feira, 1 de julho de 2009

Eu e o fantasma de Esparta.



Á poucos temas no dominio do fantástico, que sejam tão crediveis e completos como o tema mitológico grego. Não à uma só pessoa no mundo alfebatizada que não o tenha explorado. Livros como a "Odisseia" de Homero entre outros, emergem-nos numa realidade credivel mas ao mesmo tempo de fantasia.

Sendo este um tema de riquesa imensa foi preciso originalidade da parte da Sony Santa Monica para o recriar no mundo virtual.

Até 2005, os unicos títulos de acção fantásticos baseavam-se de maneira compulsiva do mundo de Hobbits e Elfos... Mas com este tema a comecar a enjoar, foi preciso encontrar outro tema mais original. Um tema com uns bons 6000 anos.

Á um ponto que destingue as mitologias da antiguidade de todas as outras... Na antiguidade os homens não tendo conhecimento cientifico suficiente para explicar as bases mais simples do funcionamento do Planeta, procuraram aquela que lhes pareceu como a explicação mais logica. Neste caso seres superiores, Deuses, que comadavam as actividades meteorologicas, metafisicas.... Daí ser tão credivel acreditar numa realidade que existiu.

Ao contratrio encontramos um mundo de fantasia completamente distorcido da ciencia e que reflete apenas não a necessidade humana de perceber aquilo que a ciencia não permite, mas de escapar a uma realidade feia. Como é o caso das lendas na Idade Média (a grande noite da historia, diga-se de passagem) e como é o caso do mundo de Tolkien, que arquitetou a terra média para escapar a 2ª Guerra Mundial.

Bref, eu prefiro de longe o mundo fantastico mitológico da antiguidade, não só grego mas tambem egipcío.

Agora conceber um projecto que tem por objectivo caracterizar este imenso mundo e tranformá-lo num jogo, não é facil.

Primeiro, criar um enredo que consiga inserir uma personagem como Kratos no mundo mithologico com a sua historia já á mundo ditada, e fazer com que essa personagem tenha um backround que lhe permita conceber as proezas de insensiblidade humana que só Kratos consegue é uma tarefa dificil. Kratos é sem duvida inspirado em Hercules. Hercules, segundo a mitologia grega, matou a mulher e o filho e foi condenado pelo o Olimpo a cumprir as famosas 10 tarefas de Hercules. Kratos tem o seu inicio cronologico em "GOW: Chains of Olympus" numa situação identica. Mas, claro, Kratos resolve vingar-se do Olympo.

Para mim ainda é dificil falar de God of War com um certo à vontade porque não conheço o franchise na Playstation 2, mas pelo que já joguei em "Chains of Olympus" e pela aquilo que ja vi sobre outros titulos, permite-me criticar o franchise.

Aquilo que define um jogo como nunca antes visto é a inovação não só no conceito mas na jogabilidade. No caso de Metal Gear Solid, foi sem duvida um estilo de mecanica que predurou na memória de muitos Gamers durante anos. Aquele espirito stealth e a capacidade de Kojima de com tão pocos comandos oferecer tanta complexidade de movimentos é de louvar. No caso de God of War, o estilo de mecanica de combate que nos é oferecido é oferecido é algo unico nunca antes concebido. A simplicidade de controlos que nos permite fazer combinações complexas e os mini-games que nos são apresentados nos momentos de matança de Bosses é algo de enormemente interactivo que foi bastante apreciado por todos a industria.

No que toca a visual, pode-se facilmente dizer que cada vez que sái um novo God of War é o jogo que melhores graficos da consola. Foi o caso da PS2, o caso da PSP e vamos ver ser tambem é o caso da PS3... Isto deve-se muito a diversidade de ambientes e personagens que nos são oferecidos pela mithologia grega.

Enfim, considero o franchise God of War como um dos melhores franchises de sempre da industria no que toca a qualidade e mesmo sendo God of War III o ultimo da serie de Kratos não será sem duvida o ultimo do franchise... O que podemos vir a ver em futuros jogos da serie? Talvez uma mudança radical de tema desta vez mais concentrado na mithologia egipcia... Mais um prológo...

Só os deuses sabem.